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Datas de existência
Histórico
Aurélio Egídio dos Santos Pires nasceu no Serro (MG), no dia 23 de março de 1862 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), a 25 de fevereiro de 1937.
Aos 17 anos publicou seu primeiro artigo no jornal de estudantes de Diamantina, “A Mocidade”. Na mesma cidade editou o órgão republicano “Idéia Nova”, durante o período de 1879 a 1881.
Em 1894, formou-se em farmácia pela Escola de Farmácia de Ouro Preto (EFOP). No ano de 1897, mudou-se para Belo Horizonte, cidade ainda em construção, e abriu a Farmácia Aurélio Pires, que manteve até outubro de 1903. Na capital foi Reitor do Ginásio Mineiro, diretor e professor de Geografia, História e Educação Moral e Cívica na Escola Normal Oficial.
Entre 1910 a 1913, desempenhou, no Rio de Janeiro, o cargo de Diretor de Seção do Ministério da Viação e Obras Públicas. Ao regressar a Belo Horizonte entrou para o corpo docente da então Faculdade Livre de Medicina, onde regeu as cadeiras de Toxicologia e Farmacologia (1913 -1933). A convite do Presidente Antônio Carlos Ribeiro de Andrada dirigiu o Arquivo Público Mineiro, de janeiro de 1927 a agosto de 1930.
Aurélio Pires publicou as seguintes obras: Evangelina; Sinonímia química; Homenagem ao Dr. João Pinheiro da Silva; Subsídios para a história da fundação da Faculdade de Medicina de Belo Horizonte; Compêndio de farmácia galênica e Homens e fatos de meu tempo.
Antônio Olyntho dos Santos Pires, irmão de Aurélio Pires, nasceu no Serro (MG) no dia 15 de dezembro de 1860, e faleceu em Belo Horizonte (MG), a 25 de fevereiro de 1925.
Graduou-se como engenheiro de minas na Escola de Minas de Ouro Preto (EMOP) no ano de 1882. A partir de 1884, exerceu a profissão de professor de Matemática e de Agrimensura, Topografia e Cosmografia, na escola em que se diplomara.
Foi Chefe do Partido Constitucional e participou do 1° Congresso Republicano
realizado em Ouro Preto no ano de 1888. Na mesma época, assumiu a direção do órgão republicano “O Movimento”.
Elegeu-se Deputado Federal Constituinte para o período de 1891 a 1896, porém, renunciou o mandato em novembro de 1894. Retornou ao jornalismo ao fundar e dirigir “O Estado de Minas”, em Ouro Preto, durante o período de 1893 e 1894.
Dentre as diversas funções que exerceu ao longo de sua trajetória, foi Chefe da Missão Brasileira junto à exposição de Saint Louis nos Estados Unidos no ano de 1904.
Deixou numerosos estudos sobre problemas históricos e científicos, publicados em revistas, e escreveu Silhuetas parlamentares, com o pseudônimo de “Lúcio Floro” no ano de 1898 e A mineração no Brasil; riquezas minerais, publicada em 1902, no Livro do Centenário do Descobrimento do Brasil.