Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1884-1961 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Textual: 0,18 metros lineares e 15 documentos iconográficos
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Francisco Magalhães do Valle, nasceu em 20 de março de 1869 na Fazenda São Joaquim, no distrito de Porto das Flores, pertencente à cidade de Juiz de Fora (MG). Músico e compositor, estudou, primeiramente, com seu pai, o flautista Manuel Marcelino do Valle (1839-1903). Começou a compor aos quatorze anos de idade e, a partir de 1885, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou piano. Suas primeiras obras, escritas sob orientação de Miguel Cardoso, foram a Sonata em Dó menor e a Mazurca Sentimental. Estimulado pela rápida ascensão profissional, partiu para França em setembro de 1887, foi aluno ouvinte do Conservatório de Paris retornando ao Brasil em 1890. Francisco Valle passou um curto período dando aulas de piano em fazendas da região de Juiz de Fora, casando-se em 1894 com Maria da Conceição Coimbra, que faleceu em 1903, com a qual teve três filhos. Um ano após seu casamento, Francisco Valle transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde viveu como professor de piano. Foi também nomeado membro honorário do conselho do Instituto Nacional de Música em 1896, integrando bancas de exames na instituição. Uma doença neurológica que já se manifestava por essa época obrigou-o a retornar para Minas Gerais em outubro de 1899, fixando-se em Juiz de Fora. Recuperado de sua doença, Valle casou-se com Petrina Leal, tendo com ela seu quarto filho. Em 1906 Valle escreveu sua última obra completa –O Batel da Dor, para dois pianos – provavelmente inspirada no trágico naufrágio do navio Aquidaban. Foram localizadas obras musicais de Francisco Valle na Biblioteca do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, na Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional e na Biblioteca Alberto Nepomuceno da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faleceu em 10 de outubro de 1906.
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Contém documentos pessoais, correspondência, partituras musicais e documentos iconográficos.
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
- Os documentos estão organizados em ordem cronológica e agrupados nas seguintes séries:
- SÉRIE 1: Documentos Pessoais
- SÉRIE 2: Correspondência
- SÉRIE 3: Composições de Francisco Magalhães do Valle
- SÉRIE: 4 Composições de outros autores
- SÉRIE 5: Composições de autores não identificados
- SÉRIE 6: Iconografia
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
A pesquisa aos documentos textuais é feita através dos originais e a documentação iconográfica por meio de sistema informatizado de pesquisa.
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- português do Brasil
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Inventário do Fundo Francisco Magalhães do Valle
Área de materiais associados
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
A Secretaria de Estado de Cultura publicou a série Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro, volume 3, dedicada a Francisco Magalhães do Valle.
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Área de controle da descrição
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Nível de detalhamento
Datas de criação, revisão, eliminação
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
As partituras estão disponíveis no site: http://www.cultura.mg.gov.br/pamm/site.html e na biblioteca do Arquivo Público Mineiro. Legenda: C-FV–PAMM = Composição - Francisco Valle – Patrimônio Arquivístico Musical Mineiro.
Nota do arquivista
Os documentos foram acumulados pelo titular e familiares e doados ao Arquivo Público Mineiro por Eyer do Valle e Alberto Albuquerque Silva do Valle, em 2008. Existem documentos com data posterior ao falecimento do titular.