Fundo PF - Percival Farquhar

Área de identificação

Código de referência

BR MGAPM PF

Título

Percival Farquhar

Data(s)

  • 1897-1967 (Produção)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

0,10 metros de documentos textuais (01 caixa) - Mapa: 1 unidade

Área de contextualização

Nome do produtor

(1864-1953)

Biografia

Percival Farquhar, filho do industrial Arthur Bringgs Farquhar, nasceu em 19 de outubro de 1864, em York (Pensilvânia).

Cursou o colegial no York Collegiate Institute e, em 1884, formou-se em engenharia pela Faculdade de Yale. Em 1890, envolveu-se em negócios de transportes e outros serviços públicos na América Central. Em 1900, participou da administração de várias empresas nos Estados Unidos. Obteve concessão para abastecimento de eletricidade e construção de ferrovias em Cuba e na Guatemala.

Suas atividades industriais no Brasil começam a partir de 1904, em sociedade com o também engenheiro norte-americano F. S. Pearson e o advogado canadense Alexander Mackenzie. Fundou no Rio de Janeiro a Light and Powers, encarregada pelos serviços públicos de iluminação a gás, à energia elétrica; e a Tramways, encarregada pelo transporte de bondes.

Em 1905, obteve concessão para construir e explorar o Porto de Belém (Amazônia). Em 1906, fundou a Brazil Railway Company e tinha projeto para a construção de um sistema ferroviário que unificasse a América do Sul. Comprou a ferrovia São Paulo-Rio Grande e, mais tarde, comprou a ferrovia Sorocaba e a maior parte das ferrovias Mojiana e Paulista. Desenvolveu a exploração de madeira na região entre Paraná e Santa Catarina, instalando no local a Serraria Três Barros (SC). Executou as obras do porto do Rio Grande (RS). Fundou o primeiro grande frigorífico em Osasco (SP).

Em 1907, começou a construir a Ferrovia Madeira-Mamoré. Em 1909, fundou a Companhia de Navegação da Amazônia, a Amazon Development Company e a Amazon Land & Colonization Company. Em 1912, acabou a construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, e foi a Rússia estudar um programa de industrialização do carvão. Por volta de 1914, suas indústrias entraram em falência.

Em 1919, apresentou um programa de ativação da Itabira Iron Ore Company, empresa de um grupo britânico para o qual já havia trabalhado como advogado e que passou a administrar. Analisado pelo congresso, em 1939, o contrato da Itabira foi declarado como caduco. Farquhar fundou com empresários brasileiros a Companhia Brasileira de Mineração, a qual incorporou parte dos bens da Itabira e suas jazidas. Em 1942, o governo fundou a Vale do Rio Doce e comprou todos os direitos e propriedades da Itabira.

Em 1946, criou a Companhia de Aços Especiais (Acesita). A partir de 1952, o controle da Acesita passou para o Banco do Brasil.

Farquhar morreu no dia 4 de agosto de 1953, em Nova Iorque.

Entidade custodiadora

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Possui correspondências relativas a negócios, propostas de contratos, memorandos, estatutos, regimentos de suas empresas e biografia do titular.

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Organizado em seis séries: Correspondência referente à Itabira Iron, Contratos Itabira Iron, Memorandos e Apontamentos: Usina Queiroz Júnior, Mina de S. Bento e Acesita, Estatutos e Regimentos: Companhia Mineradora, Legislação e outros assuntos, Biografias do titular.

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

A pesquisa é feita através da documentação textual original.

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

  • português do Brasil

Sistema de escrita do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    Instrumentos de descrição

    Inventário analítico.

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    Existência e localização de cópias

    Unidades de descrição relacionadas

    Descrições relacionadas

    Área de notas

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    Identificador da entidade custodiadora

    Regras ou convenções utilizadas

    Estado atual

    Final

    Nível de detalhamento

    Parcial

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Idioma(s)

      Sistema(s) de escrita(s)

        Fontes

        Nota do arquivista

        Doação: Charles A. Gauld (Universidade de Stanford, California, USA).

        Área de ingresso