Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1891-1981 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
0,72 metros lineares e 17 fotografias
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Moacyr Assis Andrade nasceu em 09 de novembro de 1897, em Queluz de Minas, atual Conselheiro Lafaiete. Casou-se com Martha Chagas Andrade e teve quatro filhos: Moacyr Afonso Andrade, Francisco Assis Andrade, Paulo Afonso Andrade e Maria Auxiliadora Andrade.
Em 1915, diplomou-se em odontologia pela Faculdade de Medicina de Minas Gerais.
Em 1917 iniciou seus trabalhos de jornalista na imprensa mineira, trabalhando em diversos jornais. No “Diário da Tarde”, onde idealizou e redigiu as primeiras colunas do “Alô, Alô!” com o pseudônimo de Gato Félix, foi cronista na coluna Bar do Ponto. No jornal “Estado de Minas” foi responsável pelos editoriais e por crônicas na coluna Vida Social com o pseudônimo de José Clemente. Na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais foi diretor, redator e revisor. Foi ainda colaborador dos jornais: “A Nota” e “Novidades”; e das revistas: “Risos e Sorrisos” e “Minas em Foco”. Dirigiu o panfleto “Esquina” e foi redator do “Correio Mineiro” e “Diário Mineiro”.
De 1936 a 1937 usou o pseudônimo de Pajé Tupiniquim para publicar crônicas em todos os órgãos dos Diários Associados. Em 1956 foi diretor do Jornal Folha de Minas.
Entrou na Academia Mineira de Letras em 1935, onde ocupou a cadeira de nº 15 de Bernardo Guimarães.
Respondeu pela Secretaria da Agricultura, Indústria, Comércio e Trabalho como diretor. Foi membro da Delegação Oficial Brasileira na Conferência Cultural da Unesco, em Nova Delhi, na Índia. Recebeu “A Medalha de Honra da Inconfidência.”
Trabalhou a frente de rádios como Chefe do Serviço de Rádio Difusão da Secretaria da Agricultura. Foi diretor por cinco anos da Rádio Inconfidência. Em 1961 aposentou-se do serviço público.
Publicou várias obras, entre elas destacam-se: “Ortografia Simplificada” (didática), “Republica Decroly” (romance), “Memória de um Chofer de Praça” (romance), “ “Espírito de Antônio Carlos”, (estudo político-biográfico) “Depoimento de um Dentista Frustrado” (memórias), “Hora para o Sono”(contos), “Memórias de um Escriba Oficial” (publicado no Jornal Estado de Minas em 40 capítulos).
A Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete homenageou Moacyr Andrade com nome de rua. Faleceu em 1979.
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O acervo é textual é composto por artigos e crônicas publicados em jornais e revistas, textos originais, discursos e palestras em diversas academias de letras, livros, diplomas, biografia, poemas e título de cidadão honorário. O acervo é fotográfico compõem-se de imagens de políticos, acadêmicos e familiares
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
- O fundo está organizado em cinco séries:
- Série 1: Documentos pessoais
- Série 2: Produção intelectual
- Série 3: Recortes de jornais
- Série 4: Fotografias
- Série 5: Bibliográfico
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
A pesquisa é feita por meio dos documentos originais
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- português do Brasil
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Área de materiais associados
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
O jornalista Moacyr Assis Andrade assinou seus textos e crônicas com os pseudônimos de Gato Felix, José Clemente e Pajé Tupiniquim.
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Área de controle da descrição
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Nível de detalhamento
Datas de criação, revisão, eliminação
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
O acervo foi doado por seu filho prof. Francisco Assis de Andrade, ex-Diretor do Arquivo Público Mineiro, em março de 1993.