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Tipo de entidade
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Datas de existência
Histórico
Moacyr Assis Andrade nasceu em 09 de novembro de 1897, em Queluz de Minas, atual Conselheiro Lafaiete. Casou-se com Martha Chagas Andrade e teve quatro filhos: Moacyr Afonso Andrade, Francisco Assis Andrade, Paulo Afonso Andrade e Maria Auxiliadora Andrade.
Em 1915, diplomou-se em odontologia pela Faculdade de Medicina de Minas Gerais.
Em 1917 iniciou seus trabalhos de jornalista na imprensa mineira, trabalhando em diversos jornais. No “Diário da Tarde”, onde idealizou e redigiu as primeiras colunas do “Alô, Alô!” com o pseudônimo de Gato Félix, foi cronista na coluna Bar do Ponto. No jornal “Estado de Minas” foi responsável pelos editoriais e por crônicas na coluna Vida Social com o pseudônimo de José Clemente. Na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais foi diretor, redator e revisor. Foi ainda colaborador dos jornais: “A Nota” e “Novidades”; e das revistas: “Risos e Sorrisos” e “Minas em Foco”. Dirigiu o panfleto “Esquina” e foi redator do “Correio Mineiro” e “Diário Mineiro”.
De 1936 a 1937 usou o pseudônimo de Pajé Tupiniquim para publicar crônicas em todos os órgãos dos Diários Associados. Em 1956 foi diretor do Jornal Folha de Minas.
Entrou na Academia Mineira de Letras em 1935, onde ocupou a cadeira de nº 15 de Bernardo Guimarães.
Respondeu pela Secretaria da Agricultura, Indústria, Comércio e Trabalho como diretor. Foi membro da Delegação Oficial Brasileira na Conferência Cultural da Unesco, em Nova Delhi, na Índia. Recebeu “A Medalha de Honra da Inconfidência.”
Trabalhou a frente de rádios como Chefe do Serviço de Rádio Difusão da Secretaria da Agricultura. Foi diretor por cinco anos da Rádio Inconfidência. Em 1961 aposentou-se do serviço público.
Publicou várias obras, entre elas destacam-se: “Ortografia Simplificada” (didática), “Republica Decroly” (romance), “Memória de um Chofer de Praça” (romance), “ “Espírito de Antônio Carlos”, (estudo político-biográfico) “Depoimento de um Dentista Frustrado” (memórias), “Hora para o Sono”(contos), “Memórias de um Escriba Oficial” (publicado no Jornal Estado de Minas em 40 capítulos).
A Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete homenageou Moacyr Andrade com nome de rua. Faleceu em 1979.