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Registro de autoridad
Família Rodrigues Pereira
Familia

Antônio Rodrigues Pereira nasceu em Queluz (MG) em 1803 e faleceu no dia 22 de dezembro de 1883. Foi fazendeiro, oficial do Regimento de Cavalaria Ligeira do Exército, coronel da Guarda Nacional, juiz de paz e presidente da Câmara de Queluz. Recebeu o título de Brigadeiro Honorário do Exército e o título nobiliárquico de Barão do Pouso Alegre por sua participação na Guerra do Paraguai.

Washington Rodrigues Pereira foi advogado, juiz municipal e de órfãos, delegado de polícia em Ouro Preto, inspetor da Tesouraria Provincial, juiz de direito e promotor da Comarca de Queluz.

Lafayette Rodrigues Pereira nasceu no dia 28 de março de 1834 na freguesia de Nossa Senhora da Conceição (atual cidade de Conselheiro Lafaiete), província de Minas Gerais, e faleceu no Rio de Janeiro (DF) em 29 de janeiro de 1917.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo, no ano de 1857. Depois de formado, exerceu a Promotoria Pública em Ouro Preto e, em 1860, passou a advogar na capital do Império. No Rio de Janeiro, foi um dos fundadores do periódico político e literário Atualidade e do jornal República.

Deputado Geral em 1878, renunciou no ano seguinte, ao ser nomeado Senador pela Província de Minas Gerais. Em 1880, foi Conselheiro do Imperador e do Estado. Organizou o Gabinete Liberal em 1883 e 1884 e nele ocupou a Presidência e a Pasta da Fazenda. No ano seguinte, foi presidente do Tribunal Arbitral. Publicou o livro Vindiciae, editado sob o pseudônimo de Labieno, e os trabalhos Direito de família, Direito das cousas e Princípios de direito internacional público. Era portador da grã-cruz da Ordem de Cristo, oficial da Ordem do Mérito e membro do Instituto dos Advogados.

Nelson Coelho de Senna
Persona · 1876-1952

Nelson Coelho de Senna nasceu na cidade do Serro, no dia 11 de outubro de 1876, e faleceu em Belo Horizonte, em 2 de junho de 1952. Foi parlamentar, advogado, publicitário e professor universitário.

Em 1893, diplomou-se professor-normalista pela Escola Normal oficial de Diamantina. No ano seguinte, foi nomeado para o cargo de amanuense da Secretaria da Polícia, sendo logo transferido para a Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Em 1896, foi nomeado professor substituto da cadeira de História Universal e do Brasil do externato do Ginásio Mineiro.

Durante o período de 1894 a 1896, publicou os seus primeiros livros Memória Histórica e Descritiva da Cidade e do Município do Serro, Discursos Acadêmicos e Paginas Tímidas, coletânea de contos e escritos literários, publicou ainda na Revista do Arquivo Público Mineiro. Foi, ainda, colaborador do jornal O Estado de Minas e redator-chefe de O Belo Horizonte, do quinzenário A Província e do Diário de Minas.

Em fins de 1895, foi eleito presidente da Sociedade Beneficente Mineira dos Estudantes e, em 1897, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Minas.

Em 1906, deu início à publicação do Anuário de Minas Gerais, com estudos sobre história, geografia, literatura e estatística. Defendeu a criação do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, fato que veio a ocorrer em 1907. Ingressou na política e foi eleito Deputado Estadual por diversas legislaturas até o ano de 1921, quando foi eleito Deputado ao Congresso Nacional, onde permaneceu até 1929.

Afastou-se da política em 1930 e retomou suas atividades intelectuais. Em Belo Horizonte, assumiu o cargo de professor, retornou ao exercício da advocacia, às suas pesquisas e aos trabalhos literários. Foi sócio-fundador, benemérito, correspondente honorário e membro efetivo de diversas instituições culturais do Brasil e do exterior, com destaque pela grande colaboração como correspondente do Arquivo Público Mineiro.

Tipografia Guimarães
Entidad colectiva · 1910-1950

A tipografia Guimarães foi fundada por José Guimarães, Chefe de Clicheria na Imprensa Oficial. Funcionou primeiramente na Rua Goitacazes, na casa do Sr.Lacerda, sócio de José Guimarães. Mais tarde mudou-se para a Rua Espírito Santo, n° 680. Era a maior empresa particular do ramo em Minas Gerais, suplantada em volume de produção e serviço apenas pela Imprensa Oficial.

A tipografia trabalhava principalmente na confecção de impressos, carimbos, clichês e formulários para a indústria e o comércio. O local era, ainda, uma espécie de ponto de encontro de intelectuais e artistas, alguns famosos em sua época, como os fotógrafos Gines Gea Ribera e Ramos Arantes, que presentearam a tipografia com grande número de fotografias.

Em 1929, os três irmãos que conduziam a empresa, José, João e Manoel Guimarães, haviam se formado e resolveram exercer as suas profissões. A tipografia foi vendida ao cunhado dos irmãos Guimarães, Euclides José de Almeida, e seu pai, Bernardo Simões de Almeida.

Waldemar de Almeida Barbosa
Persona · 1907-2000

Waldemar de Almeida Barbosa nasceu em Dores do Indaiá, em 23 de outubro de 1907. Filho do major Eduardo José de Almeida e de Dona Honorina de Almeida Barbosa. Foi Professor, Historiador, Escritor e Compositor de hinos.

Foi membro de vários Institutos Históricos e Academias de Letras entre eles: o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e dos congêneres de Niterói, de São João Del Rei, de Juiz de Fora e de Tiradentes.

Membro da Academia Norte Rio-Grandense de Letras de Natal, e das Academias de Letras de Mossoró, de Mariana, de Divinópolis, de São João Del Rei e também sócio da Sociedade Brasileira de Geografia, da Sociedade Brasileira de Cartografia do Rio de Janeiro e do Instituto Genealógico Brasileiro de São Paulo. O professor Waldemar foi agraciado com várias comendas, entre elas a Medalha Cidade de Tiradentes, a Insígnia da Inconfidência, a Grande Medalha da Inconfidência, a Medalha Santos Dumont, a Medalha do Sesquicentenário de Diamantina, todas elas conferidas pelo governo de Minas Gerais. Em São Paulo, ele é agraciado com o Colar de Pedro I, conferido pelo governo de São Paulo; Medalha Dr. Peter Lund, conferida pela prefeitura de Lagoa Santa e outras.

Publicou vários livros, entre eles: “A Bandeira de Minas Gerais”, “A verdade sobre Tiradentes”, “Tiradentes Patrono Cívico do Brasil”, “O Triângulo na Bandeira Tiradentes”, “A Capitania de Minas Gerais”, “Geografia Humana e Econômica do Brasil”, “A Câmara dos Deputados como fator da Unidade Nacional”, “A História de Minas” (em 3 volumes), “O Aleijadinho de Vila Rica”, “A verdade sobre Cláudio Manoel da Costa”, ” Pequena História da Polícia Militar de Minas” e outros.

Recebeu vários prêmios, entre eles o Prêmio Poder Legislativo, conferido em 1976, pela Câmara dos Deputados; o Prêmio João Ribeiro, conferido pela Biblioteca do Exército e Secretaria do Ministério do Exército pelo trabalho Nomenclatura Gramatical Brasileira; o Prêmio Sílvio Romero, conferido pelo Ministério da Educação pelo trabalho Congado do Oeste Mineiro e outros.

Além de professor e diretor de estabelecimentos de ensino, Waldemar de Almeida Barbosa exerceu vários outros cargos e funções. Ele foi Secretário Geral da Revista de História e Arte de Belo Horizonte; Secretário Geral do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, onde promoveu vários cursos de História de Minas, ministrado em 1973. Faleceu em 04 de dezembro de 2000. (Fonte Associação de Amigos de Dores do Indaiá).

Advocacia Geral do Estado
Entidad colectiva · 1935 -

A Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais é um órgão autônomo subordinado diretamente ao Governador, é a instituição que representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que sobre ela dispuser, as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos do Poder Executivo.

Arthur da Silva Bernardes
Persona · 1875-1955

Arthur da Silva Bernardes nasceu em Viçosa (MG) no dia 8 de agosto de 1875 e faleceu no dia 23 de março de 1955, no Rio de Janeiro.
Em 1887, iniciou os estudos secundários no Colégio do Caraça. Porém, teve que interrompê-los devido à crise econômico-financeira ocorrida após a Abolição da Escravatura de 1888.
Em 1894, matriculou-se no Externato do Ginásio Mineiro, em Ouro Preto. Posteriormente, matriculou-se como aluno ouvinte no primeiro ano da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais e, como acadêmico de direito, participou de vários movimentos estudantis. Arthur Bernardes concluiu o curso na Faculdade de Direito de São Paulo em 1900.
Casou-se com Clélia Vaz de Melo, filha do Senador Carlos Vaz de Melo, chefe político de Viçosa, no ano de 1903. Após a morte do sogro, em 1904, Bernardes assumiu o comando da política municipal e também a direção do jornal Cidade de Viçosa. Sua ascensão política foi rápida. Pelo Partido Republicano Mineiro (PRM), foi eleito Deputado Estadual, Deputado Federal e nomeado Secretário das Finanças do Estado de Minas Gerais. Foi Presidente de Minas de 1918 a 1922, período em que fortaleceu a economia e a política mineira e reformulou o PRM.
Como homem forte do partido e do sistema, tornou-se Presidente da República em 1922. Durante a sua campanha à Presidência destaca-se o episódio das “cartas falsas” a ele atribuídas, com a finalidade de incompatibilizá-lo com as forças armadas. Seu mandato presidencial foi cumprido em ambiente político tenso, governando praticamente sob Estado de Sítio e sob a ameaça revolucionária do Movimento Tenentista. Enfrentou grave crise econômico-financeira, mas reorganizou o Crédito Bancário, realizou a Reforma do Ensino, criou o Conselho Nacional do Trabalho, instituiu Lei de Imprensa e propôs uma divisão nos Códigos Penal e Comercial. Apesar da oposição da sociedade, terminou o seu mandato fiel a seu objetivo de assegurar a qualquer preço a ordem.
Ao deixar a Presidência, foi Eleito Senador – 1927 a 1932 –, não tendo completado o segundo mandato em função das modificações trazidas pela Revolução de 1930. Foi um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado o movimento, foi preso e exilado em Portugal por dois anos. Anistiado, retornou ao Brasil e foi eleito Deputado Federal até 1937, quando ocorreu o Golpe do Estado Novo. Foi um dos signatários do Manifesto dos Mineiros, em 1943, manifestação contrária à Ditadura de Vargas. Após o período ditatorial, elegeu-se Deputado Federal.
Em 1948, como Presidente da Comissão de Segurança Nacional, foi encarregado de examinar o tratado firmado no Peru, que criou o Instituto Internacional da Hiléia Amazônica. Bernardes, no seu parecer, denunciou o que considerava serem as intenções secretas do tratado. Nacionalista, em seus discursos, alertava a nação contra o perigo do desmembramento da Amazônia e da perda da soberania nacional.
Pertenceu ao PRM, à UDN e ao PR, sendo Presidente das respectivas comissões executivas.